O país está ainda impactado ante o fracasso das eleições que ocorreram. No momento em que foi feita a contagem, Netanyahu se apresentou nos...

Eu não pude acreditar quando ouvi a voz dele proclamando em voz alta, quase cantando, enquanto dirigia a carroça puxada por dois burros, propondo-se...

A pergunta é um duplo sinal de interrogação. Soa até absurdo formulá-la.

Israel é um país em permanente turbulência, e gente pacata e tranquila aqui não se adapta com facilidade.

Moshé (nome fictício) me telefona e pede uma consulta urgente. Dada sua voz assustada, recebi-o no mesmo dia.

Apenas três meses após a nossa Aliá para Israel, recebemos nosso primeiro “batismo israelense” com a Guerra dos Seis Dias.

Não é novidade: é público e notório, internacionalmente, que o Estado de Israel, desde sua fundação, há 70 anos, vem sofrendo infindáveis e ininterruptos ataques de toda a natureza.

Israel era uma espécie de Torre de Babel, onde o ídiche era falado por círculos religiosos e por uma boa parte dos imigrantes sobreviventes do Holocausto.

Meu trabalho, já viu né, era acordar, preparar o café da manhã, lavar, passar, limpar, cozinhar, fazer de tudo.

Nos meus múltiplos encontros, ressalto, aqueles que sempre tive com amigos queridos, me perguntavam carinhosamente: “Como vai nossa terrinha?”

Para os que pensam na possibilidade de Jerusalém ser dividida, isto é aparentemente uma quimera.

Todas as manhãs vou buscar no terraço frontal da minha casa o jornal Haaretz, jogado dentro de um saquinho de plástico por algum fiel entregador.