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A vereadora Cris Monteiro (NOVO) protocolou nesta segunda-feira (29/09) um ofício no Ministério Público de São Paulo solicitando providências em relação a um evento anunciado pelo Partido da Causa Operária (PCO). Marcado para 7 de outubro na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche, o encontro propõe a comemoração dos dois anos do ataque terrorista promovido pelo grupo Hamas contra Israel — episódio que deixou centenas de mortos, a maioria civis, e resultou na manutenção de dezenas de reféns.

A medida tem caráter preventivo e busca garantir que manifestações de apologia ao terrorismo e ao antissemitismo sejam analisadas à luz da legislação brasileira. e das normas de segurança pública. O objetivo é que haja uma resposta pública e técnica das autoridades, sem que se permita a banalização de celebrações de violência que possam ferir vítimas e familiares.

Em maio de 2024, a AFP divulgou, com base em dados oficiais de Israel, que o atentado de 7 de outubro de 2023 resultou em 1.189 mortes entre homens, mulheres e crianças. Além disso, em 25 de janeiro de 2024, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que ainda havia 90 israelenses mantidos como reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza.

“Estamos falando de mais de 1.200 mortos, incluindo homens, mulheres e crianças, além de famílias despedaçadas, mulheres violentadas e reféns que seguem sob domínio de terroristas. É inadmissível que um partido organize uma manifestação para aplaudir um ataque bárbaro — o maior assassinato de judeus desde o Holocausto. Isso não pode ser festejado, muito menos em pleno centro de São Paulo”

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